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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

SAINDO DO CORPO - A QUESTÃO DE VIDA E MORTE


SAINDO DO CORPO 
 A QUESTÃO DE VIDA E MORTE 

Experiências fora do corpo ocorrem involuntariamente quando o indivíduo está para morrer. Os que retornam trazem relatos extraordinários sobre intemporalidade e bem-estar.  
A MORTE NÃO EXISTE
Na verdade o que existe é a decomposição de um corpo feito de minerais e água.
Nós somos apenas energia e existiremos enquanto nosso SOL, que é o deus do planeta Terra,  não entrar em decadência e se apagar definitivamente.
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                   Existem inúmeros relatos de pessoas que passaram voluntariamente por experiências fora do corpo (EFCs). A maior parte dessas ocorrências, no entanto, parece ter lugar de modo espontâneo, sem esforço consciente do indivíduo. E acontece quase sempre em circunstâncias excepcionais, na mesa de operações, quando o paciente, submetido a delicada intervenção cirúrgica, se encontra na fronteira entre a vida e a morte. Ou quando o organismo sofre traumatismo profundo provocado por agressão intencional ou por acidente. 
                    De acordo com muitos relatos, não se trata de episódios restritos a místicos, sensitivos ou crentes em outra vida. Uma pesquisa realizada em 1975, com 1.000 estudantes e residentes de uma cidade da Virgínia, Estados Unidos, revelou que cerca de 25% deles haviam passado por uma EFC. Essa percentagem confirma que, em média a experiência  acontece com uma pessoa em cada quatro, como já se suspeitava. Isso não significa que essa quarta parte da população passe, com frequência, por viagens astrais. Na maioria das vezes, a EFC ocorre quando a pessoa menos espera, e seus efeitos mostram-se marcantes. 
                   Em seu livro The study and the practice of astral projection (O estudo e a prática da projeção astral), Robert Crookal revela um caso extraordinário de EFC. A experiência já fora relatada, em 1937, por Auckland Gedes, em documento apresentado à Royal Medical Society of Edinburgh (Sociedade Real de Medicina de Edimburgo). 
                   Relembrando o momento em que tomou conhecimento de que sofria de envenenamento agudo, o dr. Crookal contou: "Eu queria telefonar pedindo ajuda, mas percebi que não podia.  Assim, placidamente, desisti de tentar. Notei que estava muito doente. (...) Daí por diante, em nenhum momento minha consciência pareceu estar diminuída. Porém, de repente, reparei que ela se separava aos poucos de outra consciência que também era um "eu"...
                  Gradativamente, eu me tornava capaz não apenas de ver meu corpo e a cama em que estava, mas tudo, em toda a casa e no jardim. Mais ainda: passei a enxergar, além dos objetos e lugares, a cidade de Londres, a Escócia. Na verdade, para onde quer que minha atenção se dirigisse, eu via tudo. E a explicação que recebi (de que fonte, não sei, mas me vi chamando-a para mim mesmo de meu guia) foi de que estava livre, numa dimensão temporal do espaço, onde agora era equivalente ao aqui no espaço tridimensional da vida cotidiana. 
                  A seguir compreendi que a visão incluía (...) coisas de quatro ou mais dimensões na região em que eu estava. 
                  Quando começava a entender tudo isso, pude ver "A" entrando em meu quarto. Percebi que ela teve um choque terrível e correu para o telefone. Eu podia presenciar tudo: meu médico largou os pacientes e dirigiu-se rapidamente a meu quarto. Enquanto me examinava, dizia para si mesmo:"Ele já está quase morto". Ouvi com clareza quando falou comigo na cama, mas eu não estava em contato com o corpo e não podia responder. 
                  Fiquei irritado quando ele pegou uma seringa e, sem perder tempo, injetou seu conteúdo em meu corpo. à que o coração começava a bater com mais força, eu era trazido de volta e ficava muito aborrecido, porque não tinha interesse em retornar; apenas começava a compreender onde estava e o que via. Voltei  ao meu corpo muito a contragosto. Então despareceu toda a clareza da visão, de tudo e de cada coisa, para dar lugar a um vislumbre de consciência mesclada de uma espécie de dor que se apossou de mim". 
                 Crookal acrescentou: "Penso que tudo isso significou simplesmente que, se não fosse pelo tratamento médico, eu estaria morto para o mundo tridimensional". 

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NOTA 
Observe que o Crookal, que teve a experiência de "Quase morte corporal", fala da volta ao mundo tridimensional, lugar onde estão todos os corpos (feitos de minerais e água) que receberam energia vital.
Observe também que ele ficou revoltado pelo trabalho do médico que o fez ressuscitar para este mundo. 
Agora pense porque isso acontece com quem tem esse tipo de experiência. Ninguém quer voltar porque estar no mundo invisível é muito melhor.  Não há mais os sofrimentos, angustias, fome, etc. A liberdade é total porque não temos mais de carregar essa carcaça pesada que possuímos. 
Agora pensemos: Por que estamos aqui neste mundo se no mundo invisível tudo é melhor? É que fazemos parte de um planeta vivo e pulsante. Aqui cada ser existente está, de alguma forma, conectado com o outro e todos juntos formamos uma energia poderosa, capaz de realizar coisas incríveis. 
Partindo dessa premissa, podemos constatar que a Terra é um ser vivo e qualquer prejuízo dado a ela, na verdade, estamos dando a nós mesmos. Dessa forma, se maltratamos um animal inferior ou destruímos uma floresta, ou até mesmo uma simples árvore, estamos cortando na nossa própria pele. 

OS ABUSOS E MENTIRAS
A política, as ceitas e religiões sempre procuram manter as pessoas sob o efeito do medo. O objetivo é claro: dominar o intelecto para extrair benefícios para si e para seus comparsas. O ser humano é um escravo da política, das crenças e religiões desde o dia em que seu corpo recebeu a energia cósmica da vida. 
A política usa o poder da força e das leis para impor submissão. As religiões usam o poder da mentira que conduz ao medo da morte para seu próprio benefício. A religião Católica chega ao absurdo de exigir que as pessoas confessem seus pecados com a promessa de que tudo poderá ser perdoado. Segundo os ensinamentos evangélicos, o homem deve evitar os "pecados". No entanto a teologia clerical tratou de facilitar o perdão automático dos maiores pecados e crimes. E assim, para o pecador, é muito mais fácil e cômodo pecar sempre e, em seguida,  confessar e pedir perdão ao padre. Ora, o homem sempre foi adepto da lei do menor esforço e a simples confissão rápida e fácil o exime da necessidade de uma resistência difícil e prolongada.  Isso criou um círculo vicioso e imoral: pecar e confessar, pecar e confessar, pecar e confessar. Dessa forma, a moral vai decaindo e chega ao ponto da indecência generalizada. 
Segundo a moral romana, é o padre que abre aos fiéis a porta do céu, seja pelo batismo, seja pela absolvição em confissão, seja pela comunhão, pela missa, pela extrema-unção, conferida mesmo ao pecador inconsciente; Além disso há um mundo de indulgências plenárias que podem ser ganhas pelos vivos para os defuntos; há medalhas e escapulários de efeito infalível e que garantem a  entrada no céu a qualquer pecador que os leve no pescoço na hora da morte. Não nos esqueçamos das missas, cujos valor é infinito.
Não sou espírita e também não pratico nenhuma religião. Mas não sou contra nenhuma forma de expressão religiosa porque sei respeitar os limites e crenças de cada um. Sempre alimento a esperança de que o bem, ou seja, os bons ensinamentos, que certamente existem em muitas religiões, saiam vencedores. 
O verdadeiro Cristianismo nunca existiu como fenômeno público social; existiu e existe ainda uma forma hierárquico-político-financeira chamada "catolicismo romano", que não pode ser confundido com a Catolicidade Cristã dos primeiros séculos que era genuinamente espiritual e evangélica. As duas frases atribuídas a Jesus Cristo podem simplificar tudo: "Conheceis a verdade e ela vos libertará". "Ama teu próximo com a ti mesmo".  Faça isso e não precisa de mais nada. 
Por mais de 400 anos o Brasil esteve nas mãos exclusivas do clero romano; por lei, nenhum outro culto público era permitido, embora coexistissem de forma secreta. Com o advento da primeira Constituição Republicana, a despeito da igualdade de cultos garantida por ela, o clero continuou a ser muito favorecido pelos poderes e cofres do governo além dos tradicionais benefícios de isenções fisais. Para se aprofundar melhor nesse assunto aconselho ler o famoso livro de Ruy Barbosa, "O Papa e o Concílio". Como se sabe Ruy foi o pai intelectual da primeira República. 
No fim do império predominava entre as classes mais cultas o desbragado espírito de agnosticismo, materialismo e ateísmo (então chamado de positivismo); os signatários da Constituição de 1889, eram todos oriundos da educação clerical, mas elaboraram um pacto fundamental visceralmente ateu, para um país que à época era quase 100% cristão. Ainda hoje o Brasil  é proclamado como a maior nação católica do terra. Tanto na política como na religião, nosso país está literalmente dividido em duas grandes classes: os exploradores e os explorados. 
Depois de Martinho Lutero, surgiram os novos salvadores que simplesmente se autoproclamam representantes de deus na terra. Constroem templos luxuosos, cujo preço é a miséria e a fome de pessoas simples e menos providas intelectual e financeiramente. Esses bandidos elaboram as mais mirabolantes e ardilosas formas de arrecadar dinheiro. Em nome de um suposto deus eles vendem de tudo, até água em garrafinhas para "purificar o corpo" e vassouras para "varrer o mal supostamente existente nas casas dos fiéis". 

NÃO É PRECISO TER MEDO DA MORTE
Como já disse, a morte não existe; o que existe é a decomposição de um corpo material (formado por água e minerais) que recebeu a energia cósmica vital no momento em que se desprendeu do cordão umbilical. Quando esse corpo, envelhece, adoece ou é mortalmente atingido ele simplesmente não pode mais manter a energia vital e então se decompõe. Quanto à energia, que deu vida a esse corpo, continuará existindo em sua forma pura. Para ela não há fronteiras e nem limites. Por essa razão está livre da velha carcaça e continuará sua jornada até o dia em que o sol apagar. 
Nicéas Romeo Zanchett